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A história da cabeceira da cama

Atualizado: 3 de set. de 2019

As cabeceiras tem sido uma parte importante dos leitos desde os tempos antigos, sendo útil em vários sentidos como conforto, isolamento e decoração. Os antigos gregos, por exemplo, não apenas DORMIAM em suas camas – eles também jantavam e socializavam nelas, de forma que a cabeceira tornou-se um encosto. Isso também aconteceu no renascimento, quando a cama foi a principal peça do mobiliário e do centro social da casa. Em climas do norte ( no caso do Brasil seria sul e sudeste ), as cabeceiras de cama também ajudaram a proteger as pessoas de correntes de ar em noites frias.



Folheação de Cabeceira - Projeto Formosa Cabeceiras e Ateliê Gabriel Steffen

Na Idade Média, a cabeceira da cama havia se tornado uma importante oportunidade de decoração para esculturas elaboradas, painéis arquitetônicos, ou tapeçaria suntuosa. William Shakespeare deixou a sua famosa “segunda melhor cama” para a mulher em seu testamento, um legado que foi menos mesquinho do que parece, já que as camas elisabetanas eram bens muitas vezes significativos: Dosséis arquitetônicos com cabeceiras esculpidas (embora estejamos apostando que ela poderia ter royalties preferenciais em Romeu e Julieta).


Por volta do século 19, os quartos tornaram-se particulares, de configuração íntima, mas enquanto as camas eram tipicamente menos enfeitadas do que em épocas anteriores, manteve-se como encosto cabeceiras decorativas que ancoraram a cama no quarto.

Uma gravura holandesa do século 17 mostra uma mulher receber amigos de sua impressionante cama. Abraham Bosse, “La Visite à l’Accouchée”, da suíte “Mariage à la Ville,” c. 1630, no Museu Britânico.

Cabeceiras estofadas evoluíram de camas encortinadas com dossel. No século 18, Thomas Chippendale recomendou que se cobrisse uma cabeceira no mesmo tecido que as cortinas da cama. Ao final do século 19, cabeceiras foram comumente cobertas de estofos em tufos. Um guia de estofador de 1890, por exemplo, mostra uma cama de dossel com botão de acolchoamento na cabeceira da cama como uma alternativa simples, mas à moda de festões de fantasia e tapeçaria. Ao longo do século 20, cabeceiras estofadas foram favorecidas como um luxo decorativo, mas confortável, um vestígio dos drapeados elaborados que, uma vez enquadraram as mais elegantes camas.


Último quarto da Imperatriz Josephine em Malmaison, com sua cama de ébano dourados e cabeceira estofada por Jacob-Desmalters, 1812.

As camas e cabeceiras de hoje podem até não ser mais o centro da casa como nos tempos antigos, mas elas continuam tendo multitarefas, como encostar nossas cabeças com notebooks, livros sobre os nossos joelhos ou até fazer um lanchinho vez ou outra.




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